Arquivo do mês: janeiro 2013

Processo de Ingresso Seletivo Misto (PISM) da UFJF

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Olá, galera do PISM! No terceiro e último dia de provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da UFJF, os candidatos estavam apreensivos antes do início dos exames. “Espero que hoje caia a matéria que falaram para estudar”, disse o estudante Renan Santana, 17 anos, inscrito no módulo III. Cursinhos pré-vestibular da cidade entraram com recursos diversos para as provas dos dois primeiros dias, principalmente em relação ao exame de literatura. O Colégio e Curso APOGEU fez solicitações para anulação de todas as questões das provas objetiva e discursiva da disciplina no Pism 3 e ainda de quatro questões da prova objetiva do módulo I. A justificativa da instituição é de que foi utilizado o conteúdo programado pela UFJF para o triênio 2011-2013, sendo que a seleção atual é referente ao programa de 2010-2012.

Para o professor Luiz Rogério de Paula, a universidade não respeitou o edital. “A prova discursiva do Pism I acontece hoje, mas com relação ao Pism III, deveria acontecer a reaplicação dessa prova. Porque ela não foi útil, os alunos não se prepararam e não leram aqueles autores ao longo do ano”, afirma.

Apesar dos transtornos, a UFJF não divulgou nota oficial sobre o assunto. A instituição tem 72 horas para julgar os recursos apresentados, o que deve ser feito até sexta. Foram 74 ocorrências referentes às provas do primeiro dia do Pism, sendo 52 relativas às questões de literatura. Em relação aos exames do segundo dia, foram 41 solicitações. Durante todo o processo, foram registrados nove alunos com aparelhos celulares.

Os gabaritos e as provas foram divulgados no site da universidade. As notas dos inscritos no módulo III serão divulgadas no dia 25 de fevereiro, e o resultado final sai em 4 de março. Já as notas dos inscritos nos demais módulos serão publicadas em 1 de abril, sempre a partir das 11h, somente pela internet, no site do concurso.

Neste ano, 1.190 candidatos faltaram ao exame, o que corresponde a 8,13% do número de inscritos. Além disso, segundo a UFJF, foram registradas 9 ocorrências por uso de celular, enquanto no ano passado houve 20 casos (incluindo o Vestibular) da mesma natureza.

Fiquem atentos!!!!!

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BULLYING: no local de trabalho

Bullying é um problema que sempre me preocupa. Vai além de teoria e pesquisa. É questão de honra… é necessidade vital… Hoje, navegando pela internet, encontrei um material bacana em um blog aqui do wordpress. Segue o texto na íntegra. Leiam e reflitam. Se já passaram por algo parecido ou conhecem alguém que sofrem com algo parecido, façam algo…

bullying no trabalho

Diferente do que se imagina, a prática do bullying não ocorre somente dentro das salas de aulas. Também não acontece somente entre alunos: os mais populares e os nerds; ou entre os maiores e os menores.

A prática do bullying, esse comportamento tão eficaz e destrutivo da nossa auto-estima, está presente também entre adultos em seus locais de trabalho. Com pouquíssimas diferenças nas suas definições e muita semelhança nas suas conseqüências, o bullying no local de trabalho pode se tornar um grande pesadelo para muitas pessoas.

O bullying no local de trabalho pode ser definido como:

“A exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego”.

Margarida Maria Silveira Barreto (2000), Médica do Trabalho

O bullying no local de trabalho freqüentemente envolve o abuso ou mau uso do poder. A prática do Bullying inclui comportamentos que intimidam, denigrem, ofendem ou humilham um trabalhador, normalmente na frente de outras pessoas. A prática do bullying cria sentimentos de impotência no alvo e minimiza o direito do indivíduo à dignidade no trabalho.

È importante lembrar que a prática do bullying é diferente da agressão. Enquanto a agressão pode significar um ato isolado, a prática do bullying requer ataques repetitivos contra o alvo, criando um padrão de comportamento que nunca se acaba.

Outro ponto importante a ser levado em consideração é que chefes “durões” ou “exigentes” não são necessariamente bullies/agressores, uma vez que suas motivações principais são conseguir o melhor desempenho de seus funcionários.

Além disso, muitas situações de bullying envolvem funcionários agredindo seus próprios colegas, ao invés de um supervisor ou chefe intimidando um funcionário.

É muito interessante notar que a prática do bullying no local de trabalho é frequentemente dirigida a alguém de quem o agressor tem medo. O alvo muitas vezes nem percebe que está sendo agredido porque o comportamento pode ser camuflado através de críticas triviais e ações isoladas que ocorrem atrás de portas fechadas.

Alguns exemplos de comportamentos de bullying no local de trabalho:

• Críticas não cabíveis

• Culpar o funcionário sem uma justificativa real

• Ser tratado de forma diferente da sua equipe de trabalho

• Ser alvo de xingamentos

• Ser excluído ou isolado socialmente

• Ser alvo de gritos ou ser humilhado

• Ser alvo de piadas

• Ser constantemente e excessivamente vigiado

Como a prática do Bullying no local de trabalho afeta as pessoas

Alvos da prática do bullying vivenciam sérios problemas físicos e mentais:

• Alto stress; desordem de stress pós-traumático

• Problemas financeiros causados por faltas

• Baixa auto-estima

• Problemas musculares

• Fobias

• Dificuldades para dormir

• Alto índice de depressão/auto-acusação

• Problemas de ordem digestiva/alimentar

Como a prática do Bullying afeta as empresas:

Cada uma das conseqüências citadas acima pode ter um custo muito alto para uma empresa. Os custos da prática do bullying geralmente se encaixam em três categorias:

1. Recontratação de funcionários que saem por serem alvos de bullying.

2. Tempo gasto na resolução de conflitos causados pela prática do bullying: energia é dirigida a assuntos que não dizem respeito à produtividade no trabalho.

3. Gastos relacionados à investigação da prática do bullying e potenciais processos trabalhistas.

A quebra da confiança em um ambiente aonde existe a prática do bullying pode significar que os funcionários não serão capazes de contribuir com o seu melhor desempenho ou dar idéias novas de melhorias ou opiniões sobre fracassos que poderiam ser revertidos de maneira aberta e honesta.

O que pode ser feito? Aqui vão algumas dicas do que fazer:

Funcionários:

Retome o controle da situação!

• Reconheça que você está sendo alvo de bullying

• Reconheça que você NÂO é o causador do problema.

• Reconheça que a prática do bullying tem a ver com controle e portanto, não tem nada a ver com o seu desempenho no trabalho.

Tome uma atitude!

• Faça anotações em um diário detalhando a natureza da prática do bullying: datas, horários, locais, o que foi dito ou feito e quem estava presente.

• Guarde cópias de qualquer prova da prática do bullying contra você, documentos que mostrem a contradição das acusações do agressor contra você: relatórios, cartão ponto, etc.

Outras ações:

• Tenha em mente que o agressor irá negar e talvez reverter suas alegações; tenha sempre uma testemunha com você quando estiver na presença de um agressor; denuncie o comportamento à pessoa apropriada.

Empresários:

• Crie uma política de tolerância zero à prática do bullying dentro da sua empresa. A política deve fazer parte de um comprometimento amplo para um local de trabalho seguro e sadio e deve envolver representantes do departamento de recursos humanos.

Quando a prática do bullying for testemunhada ou denunciada por alguém, o problema deve ser resolvido imediatamente.

• Se a prática do bullying já faz parte da cultura da sua empresa, queixas devem ser levadas a sério e investigadas prontamente. A re-alocação das pessoas envolvidas pode ser necessária sob a alegação: “inocente até que se prove o contrário”.

• Organize sua empresa para que seus funcionários possam participar da tomada das decisões em algumas situações. Isto ajuda muito a criar um ambiente aonde as pessoas se sentem importantes e valorizadas.

• Realize treinamentos que esclareçam o que é a prática do bullying.

• Encoraje políticas de portas abertas no local de trabalho.

• Investigue o tamanho e a natureza dos conflitos.

• Capacite gerencias e chefias para terem habilidades e sensibilidade ao lidar e resolver conflitos.

• Demonstre um comprometimento “de cima para baixo” sobre o que é e o que não é um comportamento aceitável no local de trabalho.

Se você sabe que a prática do bullying acontece no seu local de trabalho e não faz nada, você está aceitando compartilhar da responsabilidade por abusos futuros. Isto significa que testemunhas da prática do bullying devem ser encorajadas a denunciar tais incidentes. Indivíduos sentem-se muito menos motivados a terem comportamentos anti-sociais no trabalho quando fica claro que a empresa não tolera tais comportamentos e que os agressores serão punidos.

Na verdade, o ideal seria que empresas e organizações tivessem a possibilidade de ofertar aos seus trabalhadores momentos de aproximação e diálogos que permitissem a estas pessoas se conhecerem melhor e se conectarem através de suas histórias de vida, sonhos e desafios. O entendimento só é possível quando eu realmente conheço o outro, o que ele pensa e sente sobre as mesmas coisas que eu.

Grupos de trabalho são fontes riquíssimas de crescimento e perpepções que podem ocasionar mudanças importantes na nossa sociedade como um todo.

E você? Já foi alvo de bullying no seu local de trabalho?

Fonte: http://obullying.wordpress.com/o-bullying-no-local-de-trabalho/

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Feliz 2013

2013

Olá, gente!!!!

Estava distante do bolg e cheia de saudades de conversar com vocês.

Este ano, vou tentar passar mais vezes por aqui e deixá-los mais cientes e conscientes sobre o bullying.

Bom, ainda temos mais de 300 dias pela frente. Portanto, ainda dá tempo de desejar um ano maravilhoso, repleto de oportunidades de trabalho, de possibilidades de ajudar o próximo e, principalmente, de ser feliz!

Aproveito para contar que tenho um novo blog: felizeleve.wordpress.com!
Aguardem as novidades!!!!

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