Olá, meus queridos e queridas! Recebi, esta semana, algumas perguntas da Monique Martins, do Ecaderno, sobre a escolha dos cursinhos e colégios. Segue o texto. Mais material ?visitem: www.ecaderno.com!
NO ANO DO VESTIBULAR, SAIBA QUAL A INSTITUIÇÃO MAIS RECOMENDADA PARA CADA TIPO DE ALUNO
O ano do vestibular é o mais importante para quem quer entrar em uma faculdade. As opções de instituições de estudo são várias e, muitas vezes, o aluno não consegue saber em qual delas se encaixa melhor.
A psicopedagoga Clara Duarte separa o estudante de acordo com o tipo de exame que ele vai prestar. “Para o aluno que está participando do PISM, o colégio convencional atenderá bem suas necessidades, mas o futuro vestibulando, que busca provas mais concorridas e em diferentes lugares do Brasil, precisa de algo mais focado, com estrutura de simulados e plantão tira-dúvida, mais encontrados em cursinhos”, diz.
Alguns alunos decidem fazer intensivo de redação, por um motivo bem claro: “a redação no Enem tem um peso muito grande, com o cursinho eu dedico mais tempo a ela”, conta a estudante Nathalia Ribeiro, que optou por um intensivo de redação antes de fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “O curso está me ajudando, mas tudo que eu vejo lá, eu já aprendi no colégio antes. É só uma forma de me dedicar melhor ao feitio de redações”, completa.
A estudante Júlia Medeiros destaca o feedback dos professores como ponto positivo para os cursinhos. “O pré-vestibular é uma forma de revisar e aprofundar o que eu aprendi no Ensino Médio. Os professores estão mais acostumados com o tipo de prova que vamos enfrentar e mais bem preparados para nos passar exatamente as matérias que caem nas provas, sem muitos rodeios. No cursinho, eu tenho professores à minha disposição para tirar qualquer dúvida”, conta Júlia.
Outro fator que influencia o aluno a escolher pelo cursinho é o tempo de duração. “Eu queria fazer um intensivo, mas o que não me agradava muito era o fato de que um dos revisionais tinha duração de 6 meses e eu achei muito tempo. Então eu encontrei um curso de que tinha duração de dois meses, entretanto havia aula todos os dias até 11 da noite”, conta a estudante Andressa Gatti.
Para a psicopedagoga Clara Duarte, um aluno de cursinho é “mais decidido com a área que irá estudar na universidade, muitas vezes já fez um vestibular e busca um diferencial com relação aos modelos de provas existentes nos diferentes vestibulares encontrados no Brasil” enquanto o estudante de colégio “em grande parte, estuda na mesma escola durante todo o curso regular de ensino fundamental e médio e passará, pela primeira vez, pelo processo de avaliação para um curso superior”.
Júlia Medeiros acredita que tanto o colégio quanto o cursinho preparam bem os alunos para o vestibular. Com isso, os resultados positivos só aparecem para quem corre atrás dos estudos. “Normalmente os colégios são mais exigentes, te forçam a estudar e se preocupam com você. No cursinho, estuda quem quer, ninguém te obrigam a fazer nada, mas deixam à sua disposição os professores e materiais, para que você tenha uma boa estrutura pra estudar”, explica a estudante.