Estar alfabetizado é estar dominando a leitura e a escrita, ou seja, é ter a compreensão de como funciona o uso da linguagem para poder desenvolver o seu nível social. Não se trata apenas de ler e escrever, muito mais abrangente, estamos tratando da capacidade de compreensão do indivíduo: interpretação e produção de conhecimento. Falamos da fase em que se inicia o processo de formação intelectual e pessoal da criança.
Para despertar o interesse da criança, o ambiente deve incentivar à leitura. Ela deve ler por prazer, sem cobranças e deve ter esse hábito estimulado desde pequena, ouvindo histórias (pontos de partida para esse estímulo). Se desde pequena a criança é acostumada a escutar historinhas e manusear livros, a ela é possibilitada o conhecimento da leitura e da escrita muito mais rápido do que aquela que não teve esses princípios.
Mas, ainda que muitas famílias tenham essa informação e, com ela concordem, a rotina sufocante e corrida, impossibilita, muitas vezes, instituir algumas das práticas importantes para auxiliar a criança nesse processo alfabetizador.
Cabe, então, à escola, viabilizar estratégias que proporcionem ao aluno um nível desenvolvido de bens culturais e materiais. São livros, jogos, músicas, filmes, desenhos, sempre de forma dinâmica e lúdica, com muita tecnologia (não estamos falando de tablets), que estimulam o prazer de aprender. Afinal, o aluno vai para a escola com toda a energia e é esta instituição que deve canalizar este potencial através de atividades que provocam manifestações de alegria e, quando bem direcionadas, beneficiam a aprendizagem.
Na zona norte de Juiz de Fora existe uma escola que trabalha assim. Para os que concordam com esta forma de canalizar o potencial de crianças para um aprender alegre e equilibrado emocionalmente, cabe procurar e conhecer o trabalho na prática. Fica a dica!